segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Osório

Osório (antiga Conceição do Arroio) é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul.
História
Osório localiza-se em região de extrema importância histórica, considerando-se os primeiros tempos de proteção e colonização das terras extremas do território. No final do século XVII, a faixa litorânea tornou-se conhecida pelos paulistas e lagunenses que vinham em busca de gado. Também era o modo de chegar ao ponto das invasões castelhanas. O caminho ficou conhecido como Estrada da Laguna.
Em 16 de dezembro de 1857, o município de Osório emancipou-se de Santo Antônio da Patrulha, levando consigo uma vasta área, de Palmares do Sul a Torres. O colonizador e o imigrante alemão ou italiano foram se instalando nas redondezas de Conceição do Arroio.
Em 1934, sem consulta popular, Conceição do Arroio passa a chamar-se Osório, por ordem do interventor federal José Antônio Flores da Cunha, como forma de homenagear o marechal Manuel Luís Osório, patrono da Cavalaria nacional, ali nascido.

 Geografia

Localiza.
Sua população era de 36.131 habitantes em 2000, segundo o IBGE. É o município mais importante do litoral norte do Rio Grande do Sul, sendo um grande pólo para a planície costeira gaúcha em diversas categorias.
É conhecido como "Cidade das Lagoas", por ter uma rede de 29 lagoas, muitas delas interligadas, e "Cidade dos Bons Ventos", devido aos grandes ventos desta região.

 Reveillon

No Reveillon de Osório,muitas pessoas vão até o Mirante,na virada de 2009 - 2010,mais ou menos tinham 150 pessoas no mirante para ver os fogos de artificío das praias de:Tramandaí,Capão da Canoa e Imbé.A Vista é panorâmica das praias.

 Economia

Historicamente, no período de 1921 a 1960, a exploração das vias navegáveis de Osório a Torres transformou-se em um meio de comunicação e transporte de Osório-Torres, e foi importante para o desenvolvimento econômico, cultural e educacional, não só para o município de Osório como para todo o litoral norte.
Em razão dos ventos, em Osório foi construída em 2007 a segunda maior usina eólica do mundo, o Parque Eólico de Osório, atrás apenas dos Estados Unidos, e a maior da América Latina. No Brasil hoje é produzido pouco mais de 28 MW de energia eólica  em Osório são mais de 150 MW. Em complemento a disso, como destaque turístico, a sede do Aeroclube de Planadores Albatroz.

Turismo

Praias
Com seus dois balneários, Atlântida Sul e Mariápolis, é passagem para quem se dirige às demais cidades do litoral gaúcho.
Lagoas
Osório possui uma rede de lagoas interligadas, navegável até Torres. É um dos maiores complexos lagunares do Brasil com 29 lagoas no municipio.Possibilita a navegação a prática de esportes aquáticos e náuticos. Os ventos garantem o divertimento.
Mirante
No dia 16 de dezembro de 2009 foi inaugurado um mirante com visão de 360º no Morro da Borússia. O mirante é uma plataforma de 50 metros quadrados, garantindo uma visão privilegiada da faixa litorânea, do parque eólico e do complexo das lagoas, além da parte posterior do morro.
Eventos
Baile Municipal de Carnaval, em fevereiro/março; Rodeio Crioulo Internacional, Tafona da Canção Nativa, em março/abril; Micro Osório, Feira Agropecuária, em março/ abril; Festa do Divino Espírito Santo, em junho; Fórum Internacional de Educação e Feira do Livro, em agosto; Sesmaria da Poesia Gaúcha e Sesmaria da Poesia Estudantil, em setembro; Semana Farroupilha, em setembro; Festa de Nossa Senhora do Rosário – Maçambiques - em outubro; Festigula, durante o segundo semestre; Encontro Interestadual de Corais, em outubro; Festival Gaúcjo de Teatro Amador e Mostra Osoriense de Teatro Estudantil, em outubro; Semana da Consciência Negra, em novembro; Festa de Nossa Senhora da Conceição, em dezembro; Semana de Osório, em dezembro; e Festival de Terno de Reis e Natal Luz, também em dezembro.
Parque Histórico Marechal Manoel Luis Osório
Foi criado em 9 de maio de 1970, ocupando uma área de 178 ha. no quilômetro 101 da RS-030, estrada que liga Osório a Tramandaí.
O Parque possui camping e quadras de esportes (inclusive para a prática do pólo e golfe), cavalos para montar, passeio em Din-Din, lagos artificiais para banho, pistas de hipismo, recanto infantil, quiosques e churrasqueiras, play ground, bar e restaurante. O ponto alto é a casa do Marechal Osório, hoje transformada em museu. Há também o Museu das Armas, com 469 peças em exposição.
Muito bem cuidado, o Parque ainda abriga um memorial, onde repousam os restos mortais de Osório e onde pode ser vista uma tela a óleo de grandes dimensões, que retrata a vida do Marechal e a evolução da cavalaria brasileira. Outro prédio existente no local é uma atafona, construída em pedra de arenito, que se destinava à moagem de cereais por tração animal.
Há também em exibição material bélico do Exército Brasileiro desativado, na Praça dos Estados. No interior do parque há ainda uma pousada. Próximo à estrada um obelisco é visível por quem passa.

Monumentos e prédios históricos

Catedral Nossa Senhora da Conceição
É a segunda igreja do município, erguida no local onde foi construída a primeira, situada junto a Praça General Osório.
Igreja Matriz Nossa Senhora do Caravaggio
Em 1987, foi construído o Salão Paroquial para atender a comunidade do bairro Caravágio. Sete anos depois, 1994, é criada a Igreja Nossa Senhora do Caravaggio, em homenagem à santa do mesmo nome. Em 2001, torna-se Igreja Matriz.
Biblioteca Pública Municipal Fernandes Bastos
A Biblioteca Pública Municipal funciona desde 1985 no prédio antigo da Prefeitura, que foi construído em meados do século XIX. Ela conta com um grande acervo literário e um bom espaço para estudos, pesquisas e lazer. Apresenta a Sala Verde cujo acervo é voltado ao meio ambiente e a Sala de Leitura Infantil, voltada ao público mirim.
Casas das Antenas
As paredes externas de cinco casas, que abrigam antenas no Morro da Borússia, receberam pinturas em estilo grafite. Essas pinturas expressam, artisticamente, as etnias do município que o colonizaram, como os moçambiques e aspectos atuais do cotidiano, tais como os visitantes e praticantes do voo livre. É a arte retratando o passado, a história da cidade e, ao mesmo tempo, contemplando o presente, o mundo contemporâneo.
Largo dos Estudantes Sônia Chemale
Ao lado da Biblioteca Municipal está situado o Largo dos Estudantes, que foi inaugurado em 1996. Possui uma bela área de lazer com um palco para a realização de espetáculos, espaço para as crianças brincarem e adolescentes e adultos passearem.
Mirante do Morro da Borússia
Acesso asfaltado pela estrada Romildo Bolzan. Na estrurura é possível apreciar a serra, as lagoas, o mar, a sede da cidade, as praias vizinhas e o Parque Eólico. A lindíssima vista também compensa a subida através de uma trilha ecológica que vai da base até o topo do morro.
Monumento do Sesquicentenário
O Monumento foi inaugurado em 15 de dezembro de 2007 em comemoração aos 150 anos do município e representa em sua arte, a evolução das antigas carretas de boi até as modernas instalações do Parque Eólico. O Município de Osório (antiga Conceição do Arroio) emancipou-se de Santo Antônio da Patrulha em 16 de dezembro de 1857. Está localizado na RS 030, entrada da Rua Marechal Floriano Peixoto.
Muro “As Sete Maravilhas de Osório"
A pintura do muro retrata as maravilhas de Osório, expressando as belezas do município e resgatando a sua história guardada na memória, nas fotografias, nos livros e nos jornais. Foi uma homenagem das Escolas Municipais aos 150 anos da cidade, realizando uma reeleitura de monumentos antigos, pontos e prédios históricos, espaços de lazer esquecidos, que renascem no retrato do muro através da arte. O Muro está localizado na Rua Santos Dumont em frente a praça do Bairro Albatroz, no muro da garagem de máquinas da Prefeitura.
Museu Antropológico de Osório Leonel Montovani
O museu osoriense foi inaugurado em 1982, e hoje, está locado no segundo piso do prédio da Biblioteca Municipal. É a sede do Pólo Cultural do Litoral Norte do RS. Dispõe de um acervo com cerca de 200 objetos, resgatando a cultura dos antepassados da região, a açoriana e a afro-brasileira (Maçambiques); bem como, sua evolução e o conhecimento da história de outras regiões, através de amostras, exposições permanentes e itinerantes.
Museu da Via Férrea
O Museu foi inaugurado em 19 de maio de 2008 e é uma cópia fiel da estação que existia no mesmo local. Apresenta um pouco da história do transporte ferroviário na região, com réplicas de locomotivas, fotos históricas, maquetes e objetos ligados ao transporte ferroviário. Também mostra a história da navegação lacustre com fotos do antigo porto.
Parque Municipal de Rodeios Jorge Dariva
O Parque de Rodeio ocupa uma área de 20 hectares arborizado com mata nativa. Foi fundado em 1975, no antigo Jóquei Clube do município. É um espaço destinado à realização de grandes eventos culturais ligados às tradições gaúchas; entre elas, o Rodeio Crioulo Internacional com provas campeiras e apresentações artísticas. Possui uma boa infraestrutura para atender os visitantes e o campista; um anfiteatro, parcialmente coberto; sanitários e churrasqueiras.
Praça das Carretas
Praça de excelente infraestrutura para o lazer e recreação. Possui um amplo calçadão; pracinha para as crianças; quadras de esportes; cancha de bocha; aparelhos de ginástica ao ar livre; bancos para descanso e sanitários. Com área arborizada, agradável para o convívio familiar e poder tomar o chimarrão. Os Carreteiros, viajantes provindos das estâncias, no final do século XIX ali paravam para o descanso ou pernoite, o que explica o nome da praça.
Praça Nossa Senhora da Conceição
Praça situada no centro da cidade, em frente à Catedral, possui o monumento em homenagem ao General Osório - filho ilustre na história do município -. Preserva várias espécies vegetais, com calçadão que propicia a sua travessia e oferece descanso à sombra de suas árvores centenárias.

Laguna


As primeiras famílias açorianas chegaram à Laguna em meados de 1749, sendo que logo após, outros colonizadores foram se instalando por esta região e também em outros locais do litoral catarinense. Junto com eles vieram os costumes que aos poucos foram se incorporando nas novas terras.Foram estes colonizadores que trouxeram para cá o trigo, o açúcar, o feijão, o linho e o cânhamo, e criaram também os engenhos de cana e farinha movidos por animais. Estes engenhos ainda podem ser encontrados no interior da cidade. Outros segmentos trazidos pelos colonizadores foram o comércio de peixe seco, a agricultura, a navegação e a pesca. As mulheres trouxeram com elas a tradição da Renda de Bilro e as Festas Religiosas, como a festa do Divino Espírito Santo, que iniciava-se na páscoa e terminava em Pentecostes, estes e outros mais, são alguns costumes que o povo lagunense herdou dos seus antepassados açorianos.Laguna completou 330 anos no dia 29 de julho de 2006, e 21 anos de Tombamento Histórico. Com a colonização açoriana dos imigrantes advindos das Ilhas de Açores em 1740, aqui incorporaram seus usos e costumes. A Festa de Santo Antônio dos Anjos é uma das mais famosas de Laguna, e acontece a cada 13 de junho, é a festa do padroeiro da cidade. A Igreja Matriz que leva o nome do santo padroeiro tem mais de 300 anos, o início da construção se deu em 1696, a procissão atrai milhares de fiéis todos os anos. Laguna é referência na história Catarinense, por aqui passaram o Tratado de Tordesilhas, firmado entre Espanha e Portugal, o acordo dividiu terras em 1494.

Sombrio

 

História

Os primeiros habitantes do território onde se localiza o município de Sombrio foram os índios Carijós. O começo da colonização foi marcado pela compra da sesmaria Rodrigues, por Manuel Rodrigues e Luciano Rodrigues da Silva. A extensão de terras era de 342 km², com frente no litoral, desde o rio Mampituba até o Arroio Grande, e com três léguas de fundo (18 km). Assim como outras sesmarias, a sesmaria Rodrigues foi aos poucos se subdividindo através da venda ou por herança. Em Sombrio iniciou-se, então, um regime de pequenas propriedades.
Em 1833 as terras da vila de Sombrio e arredores foram compradas da província de Santa Catarina pelo português João José Guimarães, que migrou do município de São José do Norte (RS). No total eram 1.130 metros de frente e 3.000 metros de fundos, desde o litoral até o travessão geral. Nas terras onde hoje se localiza o distrito da sede do município de Sombrio, João José Guimarães, junto com sua família e seus escravos, iniciou o cultivo de cana-de-açúcar, pioneiro na instalação de um engenho de açúcar, com alambique, e foi responsável também pelo primeiro engenho de farinha de mandioca.
A formação étnica da população sombriense foi composta na sua grande maioria por portugueses, açorianos e italianos. Assim, com o passar dos anos o território foi sendo ocupado lentamente. Na década de 1860 imigraram novas famílias do Rio Grande do Sul, que instalaram suas residências às margens do rio Passo da Lage. Esse agrupamento de casas chamava-se Passo do Sertão.
Em 1900 a população indígena ainda ocupava grandes faixas de terra, apesar de ter-se afastado dos centros urbanos. Alguns fixaram residência, mas nunca foram possuidores legais da terra. Parte dos indígenas recuou para as terras devolutas da Serra Geral, enquanto outra se integrou ao elemento português.
Em 1921 a concessão de terras do estado ao senhor Luiz Bratti, no Tenente, marca o início da colonização ítalo-brasileira no Tenente, Peroba, Vista Alegre, Garuva e partes de Jacinto Machado, Meleiro e Turvo. Com o desenvolvimento desta região, a 2 de janeiro de 1914, através da Lei n.º 141 dos Municípios, o povoado de Sombrio era elevado à categoria de sede, desmembrando-se do distrito de Passo do Sertão, pertencente ao município de Araranguá.
Em 1933, o decreto-lei estadual n.º 86, de 31 de março, elevou Sombrio e Passo do Sertão à categoria de vila.
A emancipação do município ocorreu no dia 30 de dezembro de 1953, quando a Assembléia Legislativa do estado, através da Lei n.º 153, desmembra Passo do Sertão e Sombrio de Araranguá. Assim a vila de Sombrio passou a categoria de cidade. Em 19 de fevereiro de 1965, Sombrio foi elevada a sede de comarca pela Lei Estadual n.º 3787. A comarca foi instalada em 1 de março de 1966. Localizada no Extremo Sul Catarinense, faz parte do ecossistema hidrográfico do rio Mampituba , do qual fazem parte rios e lagoas, destacando-se a lagoa do Sombrio, uma das maiores lagoas de Santa Catarina. As principais culturas são de fumo, arroz, mandioca, banana, feijão e milho, com algumas cabeças de gado para corte e ordenha.
A maior festa do município é o ArraialFest, com o objetivo do resgate cultural açoriano, festa com muita animação, comida típica e desfile de carros alegóricos.
Sua colonização foi feita principalmente por açorianos, portugueses, italianos e alemães.

 Economia

Na agricultura, os principais produtos são o arroz, fumo e banana. Na indústria, temos confecções, cerâmica, móveis e calçados, e no comércio, lojas de confecções, materiais de construção civil, lojas de eletrodomésticos, entre outros.

 Turismo

Tem como principais pontos turísticos as Furnas, Lagoa do Sombrio e o Morro da Moça.
Suas principais datas festivas são o aniversário da cidade, em 30 de dezembro, Festa do Padroeiro, no dia 13 de junho, e o Arraialfest, uma grande festa realizada a cada dois anos, geralmente no último final de semana de julho.
Desde muitos anos busca-se uma explicação para este nome, que a muitos não agrada, devido a tristeza que o mesmo erroneamente parece encerrar. No caso presente o nome liga-se à palavra sombra, lembrando repouso. Certas figueiras que serviam de lugar onde o caminheiro descansava, fugindo da canícula, das horas de calor, sombreavam pessoas, advindo desta o nome de cidade. Na época esse era o único caminho até Viamão e, apesar de muitos viajantes pararem à sombra das árvores para descansar - daí o nome da cidade -, somente em 1820 surgiu o vilarejo que deu origem a Sombrio.

Principais bairros

  • São Luis
  • Maracanã
  • São José
  • Centro
  • Raizeira
  • Retiro da União
  • Morretinho
  • São Francisco
  • Januária
  • Parque das Avenidas
  • Sanga Negra
  • Guarita
  • Guarita Nova
  • Boa Esperança
  • Garuva
  • Garuva Nova
  • Nova Brasília
  • Con-Con

Curiosidades

  Medo no Teleferico?????????
No primeiro dia de viagem fomos no bondinho mas um colega nosso que não vou revelar o nome ficou com medo quando passavamos por por cima do mar ou pela mata ficavam atasanado a vida dele e isso ta gravado em video.

   

passando pela água

Passando pela a mata


Roteiro de Viagem

Sapiranga



O município faz parte da região do Vale dos Sinos, que se destaca pela produção de calçados; foi fundado por imigrantes alemães, que colonizaram a região após a chegada em São Leopoldo, em 1824. Da sua história, faz parte da epopéia dos "muckers", que eram fanáticos religiosos, liderados por uma mulher chamada "Jacobina", que tinham se instalado junto ao morro Ferrabrás. Na década de 80, no auge da produção de calçados, a cidade recebeu expressivos contingentes de imigrantes, que vieram principalmente da região noroeste do Rio Grande do Sul, em busca de emprego na então florescente indústria de calçados. O município é conhecido como "cidade das rosas" e "capital do vôo livre", praticado junto ao morro Ferrabrás

Santo Antônio da Patrulha


                                                           HISTÓRIA DA CIDADE
Santo Antônio da Patrulha é um dos quatro primeiros Municípios do Rio Grande do Sul, com colonização basicamente de origem açoriana, com o decorrer do tempo passou a ser ocupado também por italianos, alemães e poloneses.
Em 1760 foi elevado da condição de Freguesia para em 1809, passar a Vila e, em 03 de abril de 1811 foi instalado o Município de Santo Antônio da Patrulha que recebeu esta denominação em função das patrulhas instaladas em seu território objetivando a cobrança de impostos para a Coroa.
O município de Santo Antônio da Patrulha em 1809, foi elevado à condição de Vila. Simultaneamente, Rio Grande, Rio Pardo e Porto Alegre, receberam a mesma condição e formam assim os quatro municípios mais antigos do Rio Grande do Sul. 
As origens deste povoado remontam à própria história do Estado. Com a fundação da Colônia de Sacramento em 1680, cresce o interesse dos colonizadores portugueses em povoar e defender o território meridional do Brasil. Por volta de 1736 é aberta por Cristóvão Pereira de Abreu a Estrada dos Tropeiros. Devido ao contrabando de gado que passava por essa estrada, surgiu um Registro ou Guarda, mais tarde chamada patrulha, esta fiscalizava e cobrava impostos dos rebanhos que passavam por ali e seguiam para Sorocaba e Minas Gerais. 
Esse aquartelamento, é responsável por parte do nome do município, que antes chamava-se Guarda Velha de Viamão. 
No início de 1743, se estabelece efetivamente na atual sede do município com roças e casas, o Sr. Inácio José de Mendonça e Silva, que servia como soldado nessa Guarda. Ele e sua esposa, Margarida Exaltação da Cruz são considerados os fundadores do município, pois resolveram construir em suas terras uma Capela onde hoje localiza-se a Pira, na Av. Borges de Medeiros. A Capela levara o nome de Santo Antônio, e, em volta dessa começa a surgir um povoado. 
Em 1760, foi inaugurada a Capela Curada de Santo Antônio da Guarda Velha de Viamão, e entorno desta, passou a organizar-se uma vida administrativa e social. Esse núcleo que atendia todo o Litoral Norte e parte da Serra aos poucos foi crescendo e em 1809 participou da divisão do estado em quatro municípios. 
A presença de casais açorianos em Santo Antônio da Patrulha deu-se por volta de 1760, sendo alguns fugidos de Rio Grande devido a invasão de espanhóis e outros avulsos. Mas só em 1771 que oficialmente o Governador da Capitania recebeu ordens de assentar casais açorianos em Santo Antônio da Patrulha. Recebiam - DATAS - pedaços de terra de tamanho variável. Segundo monsenhor Ruben Neis, foram 28 casais que se localizaram entre a sede do povoado (hoje a Vila de Santo Antônio da Patrulha) e as terras da Lagoa dos Barros. Alguns imigrantes abandonaram suas datas buscando terras em outras localidades, enquanto outros ilhéus ou descendentes os sucediam. A partir daí torna-se morfologicamente definido o primeiro núcleo de povoamento, que é hoje um núcleo histórico localizado na Cidade Alta.